quinta-feira, 18 de outubro de 2012

25% DOS MAMÍFEROS EM RISCO DE EXTINÇÃO

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Cerca de um quarto dos mamíferos do Mundo corre o risco de extinção. A revelação faz parte de um estudo internacional apresentado esta segunda-feira, em Barcelona, no congresso da União Internacional para a Conservação da Natureza.
A destruição dos habitats naturais e a caça são as principais ameaças para cerca de 1139 das 4651 espécies de mamíferos estudadas pelas cientistas. O estudo mais compreensivo até hoje realizado, que envolveu 1700 investigadores, mostra que quase metade das 5847 espécies conhecidas de mamíferos está quebra.
“Os mamíferos estão num declínio mais rápido do que aquilo que pensávamos – uma em cada quatro espécies está em risco de extinção”. A observação, colhida pela Agência Reuters, foi feita por Jan Schipper, líder da equipa que fez a “Lista Vermelha” das espécies ameaçadas.(...)



Coala mamíferos marsupiais

Coala   mamíferos marsupiais
Os coalas (Phascolarctos cinereus, família Phascolarctidae) são mamíferos marsupiais de pêlo cinza e branco que vivem no Sudeste e Nordeste da Austrália. Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto. Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães. CARACTERÍSTICAS: O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico. Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos. A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno. Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas. HABITAT NATURAL: Os coalas e a maioria dos marsupiais só são encontrados na Austrália. Sua abundância na Austrália deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada do homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie. ANATOMIA: O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que desempenha papel importante na digestão. REPRODUÇÃO E GESTAÇÃO: A época de reprodução dos coalas dura cerca de quatro meses. Neste período, os machos sexualmente maduros exploram o seu território, atraindo as fêmeas no cio, e enchem o local de marcas odoríferas, emitindo simultaneamente um som semelhante a um mugido. As fêmeas demonstram em geral grande agressividade com relação aos machos, os quais repelem violentamente. O acasalamento, que dura alguns segundos, dá-se em posição vertical sobre um galho de eucalipto. Depois que terminada a conjunção, os companheiros se separam. O macho não se ocupa do sustento do filhote: tal função compete à fêmea, que só tem uma gravidez por ano e geralmente só dá luz a um filhote (muito raramente dois). A gestação dura em média 35 dias. FILHOTE: O coala é muito pouco desenvolvido ao nascer. Pesa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é nu, cor-de-rosa e raiado de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o fatigante trajeto até a bolsa ventral da genitora e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas. Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranqüilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido. Aos 6 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai do intestino da mãe. A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsupial quando tem de mamar. Durante as peregrinações nocturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso. Com cerca de 1 ano de idade, o filhote está completamente desmamado. Caso se trate de uma fêmea, só irá se afastar da mãe quando for à procura de um território próprio. Mas se for macho, será expulso na época reprodutiva pelo macho residente. EUCALIPTO: O koala (Phascolarctos cinereus) vive aos pares, subindo em árvores, com atos semelhantes ao da indolente preguiça. Isso lhe valeu o nome de "ursinho-da-austrália". Na língua dos indígenas locais, Koala significa "animal que não bebe". De fato, este marsupial, é bastante abstêmio: mata a sede com apenas o suco oleoso das folhas de eucalipto, único vegetal que come. Na Austrália existem 600 espécies de eucaliptos. Estas árvores são muito importantes para a fauna do continente australiano, e sobretudo para o coala. Em média, um coala de 10 kg consome 500 g de folhas e dedica de 6 a 8 horas a esta atividade, começando as suas refeições à tarde e terminando-as ao amanhecer. PREDADORES: O coala tem poucos predadores, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígines. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas. ESTADOS DE CONSERVAÇÃO: Quase ameaçada CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Infraclasse: Marsupialia Ordem: Diprotodontia Família: Phascolarctidae Género: Phascolarctos Espécie: P. cinereus NOME BINOMIAL: Phascolarctos cinereus (Goldfuss, 1817) LIGAÇÕES EXTERNAS: * Saúde Animal - Zoo Virtual (em português) * Viaki - Coala (em português)

Estratégias de Reprodução dos Mamíferos




As estratégias de reprodução dos mamíferos diferenciaram-se de tal forma que, para um mesmo problema (a reprodução), foram encontradas soluções tão distintas como a postura de ovos e a gestação prolongada dentro do corpo materno.
As diferenças no que diz respeito às estratégias de reprodução dos mamíferos são consideradas como as mais importantes na divisão evolucionista da classe Mammalia, permitindo classificar os mamíferos em três grupos:

- Os monotrématos
- Os marsupiais
- Os placentários


Monotrématos
Representantes desta subclasse de mamíferos (subclasse Prototheria) apenas se podem encontrar na Tasmânia, Austrália e Nova Guiné, existindo somente três espécies: o ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) e duas espécies de papa-formigas ou equidnas (Tachyglossus sp.).

Os monotrématos têm uma cloaca – abertura para o exterior – comum aos sistemas digestivo, urinário e reprodutor, tal como os répteis. É esta característica que lhes confere o seu nome, que significa “um só orifício”.
Ao contrário das outras fêmeas de mamíferos, que têm um ovário de cada lado, as dos monotrématos possuem apenas um ovário, o esquerdo, tal como as aves. À medida que os ovos descem pelo oviduto, onde ocorre a fecundação, várias glândulas adicionam-lhes albumina e posteriormente uma fina casca coriácea. Os ovos são postos 12 a 20 dias depois da fecundação. Durante o período de incubação, o embrião é alimentado pelo saco vitelino: no caso do ornitorrinco, no ninho durante cerca de 12 dias; no papa-formigas, durante uma semana, numa bolsa provisória que se desenvolve no abdómen durante a época da reprodução, para a qual as fêmeas transferem os ovos depois de os porem. Após a eclosão, as crias bebem o leite que escorre das glândulas mamárias da mãe para os tufos de pêlosabdominais nos ornitorrincos, ou para a bolsa nos equidnas.


Marsupiais

Os marsupiais abordam o problema da reprodução de maneira diferente. Os óvulos são produzidos pelos dois ovários e deslocados para um útero bifurcado. Estes ovos são homólogos aos das aves e dos répteis, pois o seu conteúdo está envolvido por três membranas. O ovo da maioria dos mamíferos placentários apenas tem duas membranas.

Do ponto de vista de um placentário tudo na reprodução dos marsupiais pode ser considerado estranho, a começar pela existência de um pénis bifurcado nos machos que insemina cada um dos ramos do útero. Dependendo das espécies, a gestação pode durar entre 12 a 33 dias. Outras diferenças importantes em relação aos placentários são a alimentação do embrião a partir do saco vitelino e de secreções glandulares do útero (“leite uterino”) e o facto das crias nascerem num estádio muito precoce do seu desenvolvimento.

Uma espécie típica de marsupiais são os cangurus-de-pescoço-vermelho, Macropus rufogriseus, cujo recém-nascido, com menos de 4 g (0,003% do peso da mãe), sai da cloaca da progenitora, um mês depois da fecundação, trepando até à bolsa marsupial onde se fixa a uma das mamas, guiado através de um trilho de saliva com que a mãe marcou o caminho. A presença de uma cria na bolsa impede o desenvolvimento de um novo embrião no útero mesmo que ocorra fecundação. Quando o canguru abandona a bolsa, já com um tamanhosemelhante àquele com que os mamíferos placentários nascem, o embrião uterino prossegue o seu desenvolvimento e nasce cerca de um mês depois. A fêmea pode ter simultaneamente três filhos dependentes, em diferentes idades, um que já abandonou a bolsa mas onde ainda volta para mamar, um dentro da bolsa e outro no útero com o desenvolvimento suspenso.
Placentários

O terceiro grupo de mamíferos desenvolveu, ao longo da sua evolução, um órgão de variadas formas, denominado placenta. Esta inovação é tão significativa que está associada ao nome da maioria dos mamíferos modernos amplamente distribuídos - mamíferos placentários. A placenta liberta o embrião da dependência de um limitado fornecimento de alimento do vitelo e forma um eficiente meio de transferência entre o sangue da mãe e da cria. Esta ligação facilita eficientemente as trocas respiratórias, de materiais de excreção e de nutrientes.
O pequeno embrião, depois de aderir à parede uterina, é envolvido por uma membrana de origem materna – o córion. O número de camadas entre a corrente sanguínea da mãe e da cria varia. Quanto mais camadas menor é o dano provocado no útero, mas menor é a eficiência na troca de gases e de nutrientes/produtos de excreção entre a mãe e a cria. Do lado do embrião existem sempre três camadas. Quanto mais íntima fôr a ligação placentária, maior é a quantidade de tecido maternal excretado aquando do nascimento, incorrendo numa elevada perda de sangue. No entanto, espécies com estas características têm a capacidade de ter gestações mais curtas.

A principal função da placenta é prevenir a rejeição do embrião pela mãe, o que acontece com outros corpos estranhos, ou no caso dos marsupiais. O resultado é que, ao contrário deste últimos, os placentários podem optar por gestações relativamente prolongadas, que permitem às crias nascer bem desenvolvidas. Nesta estratégia de reprodução, o limite de duração da gestação está dependente do tamanho do crânio da cria, pois este tem que atravessar a pélvis da mãe.

A relação entre a placenta e o leite é também importante, sendo ambos veículos de transmissão de anticorpos para a cria. Pensa-se que o leite tenha tido, originalmente, uma função de desinfecção, visto que todas as glândulas da pele produzem substâncias anti-microbianas. Assim, a sobrevivência dos ovos dos mamíferos primitivos poderá ter sido aumentada caso a produção desta secreção desinfectante tenha sido efectuada junto ao local onde o ovo estava implantado. Quanto maior o potencial anti-bacteriano da secreção, maiores as hipóteses de matar os microorganismos que ameaçavam o ovo. A selecção natural favorecia o desenvolvimento destas glândulas protomamárias, cujas secreções se transformariam num suplemento alimentar.

Os monotrématos e os marsupiais vivos são grupos com um reduzido número de espécies, quando comparados com os placentários. Nestes últimos o período de desenvolvimento pré-natal mais demorado e os cuidados dos progenitores que se lhe seguem, foram factores da maior importância no seu domínio, cada vez mais acentuado.

A Austrália constitui uma excepção, uma vez que aí se encontra, ainda, um grande número de monotrématos e marsupiais, pois o seu isolamento geográfico confere-lhes protecção relativamente à concorrência dos mamíferos placentários, tornando possível a sua sobrevivência neste continente.

Curtam a Página no Face 'Salvem os mamíferos em extinção'

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Respiração dos mamíferos ;)


Manter o corpo quente quando o ambiente resfria, por exemplo, requer energia. A energia para a homeotermia e para as atividades em geral dos mamíferos depende da respiração e da circulação. Em outras palavras a obtenção de energia depende da captação de oxigênio e do seu transporte pelo corpo, assim como os nutrientes, pelo sangue. Os mamíferos obtêm do ar o oxigênio necessário para os processos energéticos do seu corpo. Todos os mamíferos são seres pulmonados, isto é, o ar entra pelas vias respiratórias até os pulmões, que absorvem o oxigênio. Até mesmo os mamíferos aquáticos têm pulmões, eles precisam vir à superfície para respirar.
Apresentam músculos localizados entre as costelas, que atuam nos movimentos respiratórios, e outro denominado diafragma


Digestão doa mamíferos


O sistema digestório dos mamíferos é formado por um longo tubo que vai da boca ao ânus.
 
Vários órgãos e glândulas produzem sucos digestivos que vão "quebrando" as substâncias nutritivas dos alimentos (proteínas, gorduras, açucares) até que fiquem em "pedaços" tão pequenos que o intestino consiga absorvê-los. Os restos - que não são digeridos ou aproveitados - são eliminados pelo ânus sob a forma de fezes.
Alguns herbívoros como o boi, a cabra, o carneiro e a girafa são mamíferos ruminantes. Assim como os demais mamíferos, não conseguem digerir a celulose, tipo de açúcar presente nas plantas. Porém, no estômago dos ruminantes há microorganismos (bactérias e protozoários) que fazem a digestão da celulose.
Os dentes, rodeados por gengivas carnudas, são geralmente de 3 tipos (incisivos para morder, cortar ou raspar, caninos para agarrar e rasgar, pré-molares e molares para esmagar e triturar o alimento). A forma e o tamanho de cada tipo de dente varia de acordo com a dieta. 

Sites de busca sobre os mamíferos!!

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos2.php
Galeraaaaaa eu adoro esse "siteblog" Por favor entreeeeem!!!

Vídeos da editora :))


As principais características dos mamíferos


A pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme. As glândulas localizadas na derme (sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pêlo e produzem substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais, sudoríparas – auxiliam a regulação da temperatura e a excreção de sais, e mamárias – geralmente mais numerosas que o número médio de crias por ninhada) são um dos aspectos mais marcantes do revestimento dos mamíferos.
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas. A respiração ofegante do cão e as lambidas que o gato dá em si mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a epiderme e nervos sensoriais, existe uma camada de gordura subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do habitat do animal. 


O conjunto de pêlos designa-se pelagem, onde cada um cresce a partir  de um folículo, tal como as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pêlo é uma sucessão de células fortalecidas comqueratina. A pelagem é sempre composta por dois tipos de pêlos: um interno, macio e isolante, e outro externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.

Algumas espécies têm a cobertura de pêlos reduzida, mas estes são sempre mudados periodicamente (cada pêlo é mudado individualmente, formando-se um novo a partir do mesmo folículo). 
São produzidas pela epiderme outras estruturas como asgarrasunhas e cascos (que crescem permanentemente a partir da base para compensar o desgaste), bem como chifres e cornos (com centro ósseo e permanentes) e armações (caem anualmente).
O corno do rinoceronte é um caso particular destas estruturas, pois apesar de não cair anualmente é composto por um emaranhado denso de pêlos.
O esqueleto é totalmente ossificado, permanecendo cartilagem apenas nas zonas articulares.
 
Cornos e chifres de diversos mamíferos ungulados

O focinho é geralmente estreito. O tronco apresenta costelas ligadas ao esterno, formando uma caixa torácica muito eficiente nos movimentos respiratórios.
Os mamíferos apresentam tipicamente quatro patas (exceto cetáceos, onde não existem membros posteriores) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou almofadas carnudas e adaptadas variadamente a andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar. 

Esqueleto de um cachorro

A marcha quadrúpede é a mais comum, mas existem muitas espécies bípedes, como os cangurus ou o homem. 
A) Plantígrado B) Digitígrado C) Ungulado.
 
Associado ao modo de deslocação está a forma de contato da pata com o solo: os animais plantígrados (ursos, por exemplo) assentam o calcanhar, metapódio e dedos dos membros no chão, enquanto os digitígrados (canídeos, por exemplo) apenas apóiam os dedos.
Os ungulados (cavalos, por exemplo) apenas apóiam a ponta de um ou dois dedos. Nos marsupiais o segundo e terceiro dedos dos membros posteriores estão fundidos, originando um só dígito com duas garras.    
As extremidades localizam-se por baixo do corpo e não para o lado como nos répteis, o que não só sustenta melhor o peso do corpo, mas também permite maior velocidade e reflexos. 
A velocidade está igualmente associada à flexibilidade da coluna vertebral (chita, por exemplo, acrescenta cerca de 30 Km/h à sua velocidade máxima devido ao efeito de mola da sua coluna) e ao aumento do comprimento da zona inferior dos membros (gazelas, por exemplo).


Fotos de alguns mamíferos!!

                                           



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Uma característica única dos mamíferos é a capacidade de brincar. Os jovens mamíferos aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta através de brincadeiras, onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as técnicas de caça, luta e acasalamento. Estas brincadeiras estabelecem frequentemente uma hierarquia que se manterá na fase adulta, evitando conflitos potencialmente perigosos para os indivíduos.


Desenho de como teria sido um terapsídeos.
Os antepassados dos mamíferos foram um grupo de répteis designados terapsídeos. Estes animais eram pequenos carnívoros ativos e viveram no período Triássico (225 M.a. atrás).
Além de importantes diferenças a nível do crânio, os terapsídeos desenvolveram um esqueleto mais leve e flexível, com os membros alinhados por baixo do corpo, tornando-os mais ágeis e rápidos. 


A transição de réptil para mamífero terminou há cerca de 195 M.a., coincidindo com a ascensão dos dinossauros, ameaçando os recém-formados mamíferos de extinção. No entanto, a sua capacidade de controlar a temperatura interna talvez explique porque os mamíferos sobreviveram ao arrefecimento global do fim do Mesozóico. 

Os mamíferos.



Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pêlos e têm temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades muito complexas.

Primeira postagem!

             Nesse blog iremos falar sobre a vida dos mamíferos.